POACEAE

Bothriochloa laguroides (DC.) Herter

Como citar:

Rafael Augusto Xavier Borges; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Bothriochloa laguroides (POACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

VU

EOO:

327.124,544 Km²

AOO:

40,00 Km²

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie não endêmica do Brasil, ocorrendo também nos Estados Unidos, México, Argentina, Uruguai (Bothriochloa laguroides (DC.) Herter subsp. torreyan; Allred; Gould, 1983).No Brasil ocorre em estados das Regiões Sudeste e Sul (Valls, 2011). Encontrada entre 350 a 1900 m de altitude (Vega, 2000).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012

Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges

Revisor: Miguel d'Avila de Moraes

Critério: B2ab(iii)

Categoria: VU

Justificativa:

<i>Bothriochloa laguroides</i> ocorre em menos de 10 situações de ameaça e tem AOO menor que 2.000 km². Sofre a incidência de ameaças como a perda de hábitat, alteração no uso/manejo do substrato e sobrepastejo. A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrição da espécie em Clayton et al. (2006) e em Boldrini (2011).Nome popular: "capim-pluma-branca" (Focht, 2008).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos)

Fitofisionomia: Ocorre em áreas de campo seco (Setubal; Boldrini, 2010).

Habitats: 4 Grassland

Detalhes: Ocorre em áreas de Mata Atlântica e de Pampa (Valls, 2011). Planta perene, cespitosa, com colmos de 33 a 110 cm de comprimento (Clayton et al., 2006), auto-compatível (Allred; Gould, 1983), ocorrendo em áreas de campo seco (Setubal; Boldrini, 2010). Florece de outubro a fevereiro e frutifica de novembro a março (Boldrini, 2011). É resistente ao período de seca (Focht, 2008).

Ameaças (1):

Estresse	Ameaça	Declínio	Tempo	Incidência	Severidade
	1.1.4 Livestock				high
A alteração no uso/manejo do substrato e sobrepastejo são as principais ameaças a espécie (Boldrini, 2011).

Ações de conservação (2):

Ação	Situação
1.2.1.3 Sub-national level	on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).

Ação	Situação
1.1 Management plans	needed
Boldrini (2011) recomenda que a principal medida de conservação seja o manejo, seguido de proteção de hábitat e recuperação de hábitat.

Ações de conservação (1):

Uso	Proveniência	Recurso
Forrageiro
Possui boa digestibilidade, alto conteúdo proteico e preferência animal (Vega, 2000).